sábado, 30 de abril de 2022

TRONO.

Balbúrdias, balbúrdias, e mais balbúrdias, eu só ouço isso ecoando a todo instante ouvido adentro mundo a fora. E no espelho, vejo um rosto que me repudia, e um corpo que não tem carne, alma, osso e nem coração.

sábado, 5 de março de 2022

POEMA MALDITO III

 Poema maldito, tu que fostes tão bem escrito, tão bem aromatizado, me encantou desde a primeira letra até o ponto final da última estrofe, me obrigo a despedir de você mas sem promessas de esquecer te, depois que te li poema proibido acabei adquirindo essa tua maldição que confesso não conhecer ou se quer ter ouvido falado, e dela não saber como se livrar e nem sei se quero. Sou teu prisioneiro, acorrentado por essas suas correntes escura do passado mal passado mal curado, sou teu prisioneiro não o primeiro, mas sou mais um que por vez não se sabe até quando assim como tantos outros que se sujeitaram aos teus falsos encantos, desde a capa do teu livro até o abrir das páginas. Rogo teu nome, faço 5 pressas, ando por mil ou mais léguas, e nada dessa tua maldição me livrar. Acorrentado estou, rezando por livramento, vivo todos os dias o mesmo lento sofrimento ardido, tentando escapar, não sou mais correspondido, nem mais me faço em gritos, não sou mais ouvido, sinto me que fui esquecido deixado para morrer pras bandas de cá / além mar onde Judas perdeu suas botas, onde o vento faz a curva e depois volta, neste lugar onde nem sei se existe. Eu sentado de frente pro nada e o nada de frente comigo ainda sonho com minhas tardias glorias não mais tão juvenis, onde eu esbanjava com muito orgulho e imponência à alegria e encantadores sorrisos de verdade, sem preguiça ou timidez, risos esses que tinham vida própria e eram ricos de prosperidade, viviam sem nenhuma vaidade, se espalhavam por todo lugar que se possa imaginar, eu era um Deus terreno, um Deus que sangrava, chorava, que morria, um Deus que era temido por todos por saber respeitar cada um, um Deus 100% humano, em carne osso e emoção. E, hoje, graças a tu poema, eu me sinto o mais frágil fracos dos humanos,

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

CONTO DO CONFORMAR SE.

Meus poemas, assim como eu, vão morrer, talvez morram de morte natural ou quem sabe morram de morte matada, talvez demorem a morrer, talvez amanhã nem existam mais. Porem, entre tantos talvez (s) e sobre posições, o importante de tudo isso, é que eles um dia, por alguns anos, existiram. 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

POR ONTEM.

Hoje encontro me vivendo em um cais, no caos do porto de onde nunca deveria ter zarpado, tendo como destino apenas o horizonte, nunca quis eu assumir, mas sempre estive perdido largado por ai, nunca tive para onde ir, nunca soube eu o que é o que foi o que seria um convite. Fui, criado sempre sozinho, nada me prendia e até hoje, nada me prende, não tenho arrependimentos, nunca pronunciei a palavra sofrimento, não tenho lamentos, pois minha ida foi sempre foi banhada de tristezas grosas, amargas, dessas que amargura até a limpa e perfumada roupa da alma, sou eu a eterna calma que muitas vezes sou confundido com bondade e sou pisado por aqueles que se julgam aperfeiçoados, ou seja, homens que não carregam culpas em tuas malas peregrinas, homens estes que se auto julgam como semideuses de carne e belos rotos, quanta protuberância, enquanto isso, no chão daquele porto, deitado de ressaca de vinhos e rum, eu me finjo de tolo / morto entre os profetas preguiçosos que se fingem e se vestem de sábios conselheiros por não gostarem de trabalhar arduamente, peregrinos do disfarce que nem sabe se quer ler, e se dizem prever o futuro. O mundo, é de fato o lugar mais limpo do mundo, mas que suporta muita imundices humanas, a terra com sua voz rouca e velha por salvamento aclama, ninguém ouve, todos só reclamam, ninguém se ama, todos se enganam.

sábado, 12 de fevereiro de 2022

ATUAIS COMO TAIS.

Por tanto, sem muito tempo para te descrever sobre os meus últimos atos nada heroicos que vim a cometer sem nenhum tipo repúdio e estando eu acima de tudo lucido, por assim dizer, defendo me afirmando que usei me do livre arbítrio amparado nas leis que inventei para não se auto condenar, achar que foi um pecado todas as investidas diversas que fiz visando somente o mais lindo dos atos da loucura de quem buscar sua liberdade, ato esse que nada mais é do que a significância do viver. Arrependimentos? Deixe os para quando morrer e nunca mais poder atrevesse a insana loucura degustar, e nunca mais, por momento nenhum, não deixa lá escorrer por entre seus dias de glórias abusadas, eternizadas nas memórias nada fatídicas, daquelas que da vontade de vive las novamente ao lembrar.

sábado, 23 de março de 2019

UM POR VEZ.

Meu amor,
Meu eterno amor,
Nunca esqueça do amor, e se possível, nem de nós. 

POEMA DAS 23HS.

Por favor, façamos uma troca, te dou tua saudade de volta, em troca, você volta.

COM CARINHO E COM AMOR.

Te enviei um poema, espero que tenha aliviado a tua dor.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

POEMINHA CHATO.

Eu vou amando devagar.
Sem pressa
Para que dure
Para que demore acabar.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

RETROVISOR.

Relato da verdade.
Na verdade sou todo eu feito de saudade.
Nu, sou completamente lembrança.
Durmindo, vivo na sutilize fria do passado.
Nunca me vi no futuro, o espelhor que me vejo todas manhãs só me permite ver o que já fui um dia.
E quer saber, estou de certa forma bem com isso.

DISCURSO DO PERDÃO.

Peço aqui, minhas sinceras desculpas, a vós, por ser eu, mais um fraco, por ser eu, mais um daqueles, que ainda acreditam no amor.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

CANÇÃO DOS TORMENTOS.

Em revolta Olho a minha volta
E nada me contorna.

Tudo se distancia, a paz, o amor à vida.

Sou só mais um ingênuo rapaz, cheio de ferida.